terça-feira, 19 de outubro de 2010

Distância

Ah como me arde a distância!

Maldita fraqueza de meu espírito ralo

Queimo em chama ardente de falta

Despedaçado pela incapacidade pura

Rasgado pela falta de serenidade

Ah como me dói a distância!

Profecia de angústia absoluta

Derrete-me em lágrimas de agonia

Destroçado por lâminas de imaturidade

Cremado pela labareda insistente

Daniel Victorino

3 comentários:

  1. Muito bom

    Mostrou bem a falta de alguém ou algo.

    Já até sei de quem e quando..rsss

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  2. É, realmente, demonstrou muito bem a falta de alguem ou algo. Isso sim é saudades
    Abraço man

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  3. Cara.. Curti! Como você mesmo disse: "Num poema é necessário transformar textos em, no máximo, vinte versos e dizer a mesma coisa!
    Do seu poema seria possível escrever mais e mais, isto é, você foi coerente com o que disse!
    Gostei!

    Um abraço,

    Gustavo Rufo.

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